- Acho isso muito estranho. Se eu quisesse ter junto a mim só as pessoas do meu nível, teria de resignar-me a usar só a capela imperial, onde estão os ossos dos meus antepassados.
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O imperador José II viajou a Paris, incógnito sob o nome de conde Falkenstein. Quis conhecer o Café Regência, onde grandes jogadores de xadrez costumavam disputar. Estranhou que não houvesse ninguém jogando, e perguntou à proprietária:
- Onde estão os jogadores de xadrez?
- Ai de mim! É por causa desse maldito imperador, que todo mundo quer ver, e assim sumiu toda a minha clientela.
- E a senhora já viu esse maldito imperador?
- Eu até que gostaria, mas não posso sair daqui. Se encontrar alguma oportunidade, também irei vê-lo. Dizem que é muito afável.
- Façamos então o seguinte: dou-lhe esta moeda para pagar o meu café. A senhora a guardará como prova de que o viu pessoalmente, pois contém o retrato dele.
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José II, imperador da Áustria, viajava incógnito pelo interior, e hospedou-se numa pequena estalagem. O dono acabou descobrindo de quem se tratava, e na hora da conta apresentou um preço altíssimo por dois ovos fritos. José II perguntou:
- Os ovos são muito raros por aqui?
- Não, senhor. O que é raro aqui são imperadores.
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